Há alguns meses fui convidada por uma amiga jornalista a falar como surgiu meu interesse pela cozinha. A ideia era participar de uma pauta para a revista dos laboratórios Delboni Auriemo sobre como os hobbies ajudam a controlar o estresse do dia a dia. Conversando com a Ju percebi que era isso mesmo – cozinhar me acalma e me faz feliz – é um momento de total entrega àquela preparação para que se tenha o melhor resultado possível. E como sempre cozinho para as pessoas que amo, é também um momento de oferecer um carinho, um afago para quem se gosta…

Quer saber como comecei a cozinhar e como nasceu o blog? Dá uma lida na matéria abaixo:

A jornalista Vanessa Castelo não vai nem prestar atenção ao passar em frente a uma vitrine de sapatos. Mas vai ser difícil não chamar a atenção dela se a tal loja estiver vendendo panelas. Vanessa tem a culinária como hobby e pratica o que muitos chamam de “cozinha-terapia”.
Tudo começou por necessidade. Ela morava com os pais e não precisava cozinhar. Depois foi viver sozinha, mas fazia as refeições em restaurantes. Até que se casou, há sete anos, e viu que o horário de trabalho do marido incluía almoçar em casa. Foi quando começou a colocar a mão na massa. “Posso dizer que estraguei muita receita e queimei muita panela”, brinca.
Aos poucos ela foi se aprimorando, formando uma biblioteca de livros especializados, comprando equipamentos mais precisos. A tarefa virou hobby de vez. “Me tira de um momento de estresse. Você foge dos problemas e foca em outra coisa. Faz muito bem. É a melhor coisa quando se esta nervosa”, diz.
Aos poucos, o passatempo tomou ainda mais o tempo do casal. Ir a um restaurante virou momento de aprendizado: descobrir os ingredientes do prato, sentir aromas, comentar, criticar. Ha um ano ela resolveu, então, compilar receitas e opiniões em seu blog Em torno da mesa.
Um de seus preparos mais famosos é o bolo de banana, que ela adaptou de um livro de receitas da chef Rita Lobo. Mas a iguaria ela só faz quando está muito feliz. Essa é a contraindicação da cozinha-terapia, segundo Vanessa:
“Não da para bater bolo de mau humor, a receita desanda”.